segunda-feira, 4 de março de 2013

FILHOS ABORTADOS


O NASCIMENTO DO FILHO É A ALEGRIA DO LAR

O nascimento do ser humano na face da terra não resulta “nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de “DEUS”, conforme consta no Evangelho segundo São João”.

Portanto a concepção de um filho pelo ser humano significa a concepção do Sagrado Espírito. A concepção é, pois, um “ato verdadeiramente sagrado".

Obstruir esse ato sagrado usando, por exemplo, métodos anticoncepcionais, ou "impedir o nascimento de um filho praticando o aborto”, com justificativas, é um pecado grave, pois isso significa tentar impedir que a Vida de Deus se manifeste neste mundo com determinada missão.

Quem já fez uso desses métodos no passado deve confessar perante Deus seu pecado, pedir perdão com toda sinceridade, e iniciar uma nova vida.

Se continuar recusando a concepção quando Deus quer lhe conceder um filho, não conseguirá conceber um mais tarde, quando quiser ter filhos.

O instinto maternal se fortalece quando a mulher engravida. A cada dia que passa, o amor pelo feto aumenta e a mulher deseja firmemente trazê-la ao mundo. Esta é a natureza da mulher: cumprir os desígnios de Deus de "multiplicar e perpetuar a espécie".

Pois bem, interromper uma gestação intencionalmente causa sempre desarmonia conjugal porque o desejo natural de um casal é trazer o filho ao mundo e criá-lo. Abortá-lo é desprezar essa natureza, é ignorar a razão de ser uma esposa e de um marido.

É difícil à mulher resistir à exigência do marido, protestando e chorando, ela sucumbe e termina por praticar o aborto, mesmo ciente da gravidade do ato. E, consciente ou não, o sentimento materno sofre um profundo golpe, fazendo a se voltar, mais cedo ou mais tarde, contra aquele que foi o responsável por essa tragédia: o seu marido. Começa a rejeitar o ato sexual, pois a ameaça de nova gravidez.

Provocar aborto significa destruir o produto do amor do casal, por isso é natural que deixa profundas feridas no relacionamento conjugal. A prova disso é o aumento vertiginoso de divórcios.

Essa é uma forma de autopunição inconsciente do casal; e também o apelo desesperado da alma da criança abortada, apelo este dirigido, antes de tudo, aos pais.   

Toda vida uma vez concebida, tem missão a ser cumprida.

Mas, repentinamente ela é assassinada pelos próprios pais, sob as mais egoísticas alegações. Impedida de levar a cabo a missão que recebeu, a criança sofre desesperadamente e apela para a pessoa que detém o maior poder de influência junto aos pais, que é normalmente, o filho ou a filha mais inteligente, mais ativa, mais obediente etc.


A criança sabe também escolher o momento mais oportuno, que é a época de preparo da futura carreira. O melhor seria os pais conscientizarem mais cedo da gravidade do ato do aborto provocado, mas eles se "esquecem" normalmente do que fizeram no passado. 

Só um fenômeno realmente perturbador faz os pais saírem à procura do caminho certo. A criança revoltada por ter sido abortada provoca tal fato fenômeno perturbador, a fim de despertar a atenção dos pais para ela.

Toda criança tem, basicamente três desejos básicos: ser amada, ser elogiada e ser considerada pelos pais.  Se esses desejos são satisfeitos nenhuma criança se rebela contra os pais.

Pois bem, criança abortada é o mais enjeitado dos filhos, e que tem esses três desejos básicos completamente ignorados pelos pais, e o meio de fazê-los perceber disso é através de seus irmãos vivos e amados pelos pais e alvos de grandes expectativas, manifestando-lhes anormalidades.

Infelizmente, são muitos numerosos os pais que não entendem esses anseios dos filhos e estes, desesperados, acabam apelando por todos os meios, despertar a atenção dos pais sobre si. Ocorrem, assim, as rebeldias sob a forma de conduta anormal, desencaminhamento, desânimo total etc.

Através de nossas experiências, podemos afirmar que existem sete comportamentos típicos que denotam o envolvimento da alma da criança abortada.

São eles:

1-Perda de ânimo nos momentos mais decisivos da vida.

2-Permanência em lugares escuros.

3-desejo persistente de comer doces, e tomar leite com se fosse bebê.

4-Mãos e pés constantemente gelados.

5-Rebeldia contra os pais irrita-se com os pais, é agressivo com eles e tem vontade de matá-los.

6-Desejo de ficar solitário.

7-Gasto excessivo de dinheiro.

Os pais então despertam e têm noção da gravidade do ato praticado no passado.

O arrependimento deles é fundamental porque isso é prova de amor para as crianças abortadas.

Sem julgar ou condenar as pessoas que praticaram este ato praticado da seguinte forma:

Dar nome e sobrenome ao bebê, e fazer oração, com arrependimento e com muito amor.

Arrepender-se pelo ato praticado, e dedicar amor profundo realizando a leitura da Sutra Sagrada por quarenta e nove dias.

Eles sentem-se, finalmente, amadas pelos pais, e com isso, desaparece toda situação de conflito do lar.

Como vemos tudo que acontece neste mundo tem por finalidade a manifestação do amor de Deus.

Através dos acontecimentos aparentemente infelizes, os pais aprendem a amar o filho ou filha que foi vítima da revolta do abortado, passa a conhecer a importância do amor e sente-se na obrigação de salvar outras pessoas que estão na mesma situação.

Em tudo isso, podemos sentir claramente a presença de Deus.

Os pais e filhos devem se amar mutuamente, e para que isso se torne realidade, é que surgem essas situações anormais. Sem amor verdadeiro, de nada adiantará cultuar a alma das crianças abortadas. 

Amando profundamente, desaparece o sentimento de culpa e o desejo de autopunição dos pais, e a criança sacia a sede de amor.

Não se deve, ao praticar a oração, comportar-se como se estivesse fazendo um favor às crianças, nem exigir que elas corrijam o mal cometido aos irmãos.

A maior injustiça que os pais cometem em relação aos filhos é a prática do aborto provocado. É uma injustiça extremada a morte de uma criança pelos próprios pais comparados com o excesso de mimo dedicados aos irmãos viventes.

Amando profundamente esses filhos que cumpriram a sua missão através do abortamento, desaparece o sentimento de culpa e o desejo de autopunição dos pais, e a criança sacia a sede de amor.

A conscientização de que o homem nasce imaculado por ser filho de Deus e jamais comete pecado algum comete algum só podem ser obtidos através de filosofia semelhante à Seicho-No-Ie.

Devemos nos esforçar em sua divulgação, a fim de evitar todo e qualquer ato que sacrifique os nossos semelhantes, fazendo com que a prosperidade e a felicidade sejam o resultado direto do relacionamento do homem com Deus.

Muito Obrigada,

Leonor Ichikawa

Bibliografia de referência:

Nova Visão Do Casamento -  Masaharu Taniguchi
Pela paz dos Anjinhos  - Kamino Kusumoto

 



Assista também o programa da Seicho-No-Ie na TV com a Prela. Lilian Suzi Baffi Norimatsu onde  conversa conosco sobre a alegria no lar com o nascimento dos filhos! O livro texto utilizado também é "Nova Visão do Casamento".


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